Pode
parecer estranho, mas ainda que não tenhamos como palavras proféticas, certamente dias
piores virão.
Depois
de alguns dias de carnaval, a vida parece estar voltando a normalidade, o
retorno para casa é inevitável, a volta ao trabalho também é necessário e os
dias de farra parecem ter chegado ao fim a espera do próximo ano. Seria isto
plenamente verdade se ainda não houvessem foliões resistentes a vida dura
imposta pelo dia a dia, e as batalhas vividas nos trens, nos ônibus e no lar
por salários insatisfatórios, uma saúde pública deficiente e uma insegurança
cada vez mais crescente.
Os
dias de carnaval se foram e mais uma vez deixou seu rastro de conseqüências
ainda inimagináveis para hoje e para os dias que seguem que indiscutivelmente
nos afetará sem nos darmos conta disto.
O
carnaval se foi, mas ficaram as marchinhas que permearão nossas mentes por
muito tempo e até mesmo embalarão as festas de muitos crentes. O carnaval se
foi, mas permanecerá a moda sensual das roupas cada vez mais curtas com apelos
sexuais que muitas mulheres e homens utilizarão em seu dia a dia e também sem
constrangimento alguns desejarão utilizar nos cultos de adoração a Deus na
igreja. O carnaval se foi, mas ficarão as expressões, gingas e palavreados que
continuarão a seduzir o mundo e os crentes desapercebidos. O carnaval se foi e
a DST destruirá muitas vidas, crianças nascerão sem seus pais, o numero de
estupros crescerá e o numero de pessoas vitimas da embriagues e das drogas será
ainda mais assustador.
Entretanto
penso que ainda estamos distantes desta percepção que torna a batalha ainda
mais ferrenha e árdua pois de alguma forma estamos como que cegos para este tempo com seus desdobramentos enquanto
nosso maior inimigo, o diabo nos prepara dias piores que ainda virão.
Agora
que findos os dias do carnaval clamemos com fervor ao Senhor para que por sua
infinita bondade tenha misericórdia de nós, dos nossos filhos e dos que
perecerão sem a preciosa benção da salvação.
No
amor de Cristo,
Pr.
Renato
Ribeiro
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