
Sem dúvidas seria esta uma óbvia declaração se “simples mortais” e pecadores como nós reconhecem diante da santidade de Deus as suas mazelas e extraordinária necessidade de perdão e remissão de pecados. Mas esta declaração foi feita por aquele de que alguém jamais poderia imaginar que se incluiria nesta condição de pecador e carente da graça maravilhosa de Cristo.
Do alto de suas vestes sacerdotais e sob os auspícios das luzes e pompas que a função lhe oferece, o Sr. Bento XVI, o Papa, como assim é conhecido, venerado e idolatrado declinou, creio que consciente de sua fragilidade, mortalidade e finitude.
Sua saúde está debilitada, suas forças são pequenas declarou o “sumo pontífice”, mas o que me chamou a atenção foram algumas de suas conjecturas para anunciar por fim a sua renuncia. Primeiro foi a sua palavra de que decidiu por sua consciência após falar com Deus de que não poderia ser o que lhe imputavam ser. Segundo, foi a maneira como se dirigiu ao seu colegiado pedindo-lhes desculpas pelas faltas.
Sim, ele é como um de nós, pecadores, falho, imperfeito. Não pode ser forte nem infalível. Não pode ser “Papa” mas pode ser servo, crente, pastor.
Não tenho dúvidas de que Deus está falando ao coração deste homem e nós devemos com fé interceder por ele para que ele seja perdoado de seus pecados e alcance favor do Senhor e quem sabe junto com ele milhões de pessoas conhecerão a Cristo, o caminho, a verdade e a vida. A verdadeira ponte que conduz aos céus.
Fraternalmente em Cristo,Renato Ribeiro
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