Ainda presos a este tempo e submetidos ao calendário e o relógio que nos
avisa que as horas se passam e os dias se findam anunciando a chegada de um
novo dia. O término dos doze meses decretam a chegada de um novo ano que a
despeito de ser apenas um marco, traz consigo o alívio do fim e a expectativa
do início. Traz consigo a morte do velho e o nascimento do novo. Traz consigo o
fim e o começo.
As lutas nos dias que pareciam intermináveis e as vitórias que pareciam
ser tão passageiras marcaram nossas vidas dia a dia, mês a mês, hora por hora.
E assim vivemos, resistimos, sobrevivemos, às vezes mais fortes; às vezes mais
fracos; às vezes mais confiantes, outras vezes nem tanto; às vezes de pé, e em
outras tantas prostrados, mas estamos quase lá.
Mas estamos chegando aonde? Estamos chegando aonde queremos, como queríamos, como pensamos ou planejamos? É certo que lutas, problemas percalços
marcaram mais este ano, assim como também vitórias, conquistas e alegrias nos
fizeram tão felizes, mas inevitavelmente caminhamos para lá sabedores que
estamos tão próximos do fim quanto do inicio e materialmente falando tão
somente o relógio determina isto. O que para Deus não faz diferença alguma, mas
certamente para nós pode ser um divisor de águas, de vida, pensamentos, ações,
postura e por que não vitórias?
Sabe o que isto significa? Que não são os instrumentos materiais e humanos
que determinam o principio ou o fim, mas nós mesmos quem determinamos quanto é tempo de começar
ou terminar; mudar ou permanecer; agir ou paralisar; viver ou vegetar. Mas ao
mesmo tempo precisamos saber que as oportunidades não são dadas pelos
instrumentos materiais e temporais. As oportunidades são dadas pelo Pai de
terminarmos e começarmos declarando-nos: “Assim que se alguém está em Cristo,
nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo” (II Coríntios 5:17). Sendo assim: Sempre que nos aproximamos do fim o principio a
nós se apresenta cheio da graça e do favor do Senhor.
A todos os amados e queridos. Um feliz ano Novo!
No amor de Cristo.
Pr. Renato Ribeiro
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